A China concluiu, nesta quarta-feira (20) , uma importante reunião econômica, prometendo uma maior abertura de seu mercado e o reforço de suas importações, além da luta contra a poluição atmosférica que atinge suas cidades.
A conferência econômica anual do Partido Comunista Chinês (PCC), organizada durante três dias a portas fechadas em Pequim, revisou as políticas anteriores e preparou as de 2018.
"A China se compromete a aumentar suas importações e a reduzir suas tarifas aduaneiras para alguns produtos, promovendo, assim, um comércio equilibrado", indicou a agência Xinhua em informe oficial.
A reunião também destacou a necessidade de "aumentar a abertura ao mundo exterior" e "ampliar de forma substancial" o acesso ao seu mercado, segundo a mesma fonte.
A gigantesca dívida chinesa (pública e privada) supera 250% do PIB e continua a crescer, causando preocupação no FMI e nas agências de classificação financeira, que denunciam um crescimento econômico com base no crédito.
Mas nenhum plano de combate à dívida foi revelado nesta quarta-feira. Pelo contrário: a reunião sugeriu uma expansão do crédito.
Além disso, o presidente chinês Xi Jinping se disse disposto a um crescimento mais fraco para privilegiar a luta contra os riscos financeiros e a poluição.
"Os pontos cruciais são conquistar a batalha pelo céu azul, ajustar a estrutura industrial e eliminar estruturas de produção obsoletas", disse a Xinhua.
A China começou a fechar as fábricas mais poluentes para reduzir as emissões mais nocivas, o que contribuiu para melhorar claramente a qualidade do ar em Pequim.
Não foram anunciados, nesta quarta-feira, dados oficiais de crescimento de 2017.