Respeito

Em respeito aos cães, cidade italiana só permite fogos silenciosos

A nova decisão foi tomada pela prefeitura da cidade

JC Online
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Publicado em 29/12/2017 às 10:18
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A nova decisão foi tomada pela prefeitura da cidade - FOTO: Foto: Pixabay
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Nesta fim de ano a tradição dos fogos de artifício é comum em praticamente todas as cidades brasileiras. Para algumas pessoas é um momento bastante esperado, mas para os amigos de quatro patas a questão é bem diferente. Por este motivo, a cidade de Collecchio, na Itália declarou que só será permitido o uso de fogos de artifício silenciosos.

A nova decisão foi tomada pela prefeitura da cidade e, no mês de setembro aconteceu a primeira festa para todos, de fato, se divertirem. A ideia deu certo entre os moradores.

Cachorros são a maior preocupação

O psicólogo canino Nahum Anselmo diz que a preocupação maior é com os cachorros, porque a audição dos cães capta ruídos numa intensidade quatro vezes maior que a nossa, razão para o medo dos fogos. Os gatos também tem audição mais aguçada que o ser humano, mas com intensidade menor que os cães, por isso, talvez, não fiquem tão apavorados. Mesmo assim, alguns cuidados são importantes na hora dos estouros. Uma estratégia simples que tem dado certo para acalmar animais e pode ser utilizada para cães e gatos é o uso de sons da natureza. Na internet, há várias opções, como água de cachoeira, passarinhos cantando, chuva ou ventania.

Solução

De acordo com Nahum, no caso dos cachorros, o estímulo positivo é tudo que for agradável a eles, como brinquedo, petisco, ossinhos espalhados pela casa para distrair o cão e até mesmo um afago. “Se o cão é muito sensível, pode-se abafar o barulho colocando um chumaço de algodão no ouvido, para que não seja tão forte o estampido. Durante a virada, o dono pode acrescentar essa intensidade aos poucos, sempre com estímulos positivos. Ouviu um estampido, ganha um petisco, outro estampido, vai para o colo do dono. Ele vai começar a associar e até gostar de ouvir”, explicou.

Um detalhe importante é não mudar de comportamento bruscamente na frente do cachorro durante os fogos. “Se o cão entra em pânico e o dono também, só piora a situação”, destacou o psicólogo. E se não houver opção e os bichos tiverem que ficar em casa sozinhos na virada? O psicólogo alerta para a necessidade de redobrar os cuidados e observar, por exemplo, se existe algum lugar por onde o bicho pode sair correndo desesperadamente, se enganchar ou se enforcar. O ideal, diz ele, é não deixar os animais desacompanhados, mas se não for possível, ligar um som agradável no ambiente e recorrer ao chumaço de algodão no ouvido podem amenizar.

Confira os fogos silenciosos:

 

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