EUA

Congressistas americanos se preocupam com a saúde mental de Trump

Democratas e um republicano consultaram psiquiatras com receio do risco q a instabilidade mental de Trump representava pro EUA

AFP
Cadastrado por
AFP
Publicado em 05/01/2018 às 8:25
Foto: AFP
Democratas e um republicano consultaram psiquiatras com receio do risco q a instabilidade mental de Trump representava pro EUA - FOTO: Foto: AFP
Leitura:

Legisladores americanos, a maioria democratas, consultaram uma professora de psiquiatria da Universidade de Yale, em dezembro, sobre a saúde mental do presidente Donald Trump, revelou na quinta-feira a CNN.

"Os legisladores disseram que estavam preocupados sobre o risco que representava o presidente, o risco que representava sua instabilidade mental para o país", disse à CNN a professora Brady Lee, editora do livro "O Perigoso Caso de Donald Trump", uma série de ensaios de psiquiatras que analisam o estado psicológico do presidente dos Estados Unidos.

Segundo Lee, no grupo de legisladores havia um senador republicano, cuja identidade não revelou.

A porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders qualificou as declarações de "vergonhosas" e destacou "que se não fosse apto", Trump "não estaria onde está e não teria derrotado o melhor grupo de candidatos jamais visto no Partido Republicano", em referência às primárias de 2016.

Na Câmara de Representantes, 57 legisladores democratas - 30% do total - redigiram um projeto de lei para a criação de uma comissão parlamentar especial sobre "a incapacidade presidencial", visando "determinar se o presidente esta psicologicamente ou fisicamente capacitado para cumprir suas funções".

Destituição

A Constituição americana prevê duas formas de se substituir um presidente: um impeachment no Congresso ou pela 25ª emenda, que permite o vice-presidente e a metade do gabinete declarar que o presidente é "incapaz de exercer o poder e cumprir com os deveres do cargo".

Caso o presidente conteste a decisão baseada na 25ª emenda, corresponde ao Congresso confirmá-la com ao menos dois terços dos votos.

Últimas notícias