O presidente americano Donald Trump aceitou um convite feito pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, para uma reunião. O objetivo é discutir o futuro do programa nuclear e de mísseis norte-coreano. A Casa Branca confirmou o encontro.
De acordo com autoridades sul-coreanas que visitaram a Casa Branca, Trump disse ainda que deseja conhecer Kim pessoalmente "até maio". Se o encontro realmente acontecer, poderá ser o primeiro entre líderes dos dois países.
Trump "aceitará o convite para se encontrar com Kim Jong-Un (...) em local e data que ainda serão definidos", disse a porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders, acrescentando que Washington busca eliminar as armas nucleares da Coreia do Norte. A porta-voz destacou que apesar do anúncio, "todas as sanções e a máxima pressão continuarão" sobre a Coreia do Norte.
Leia Também
Segundo o jornal britânico Guardian, o pedido para a conversa veio acompanhado por uma oferta para suspender os testes de mísseis e nucleares da Coreia do Norte, enquanto as negociações estiverem em andamento. Essa foi a condição para o início de um possível acordo, diz o jornal.
Reunião sul-coreana em Pyongyang
O convite foi feito por intermédio de altos funcionários sul-coreanos, que realizaram uma reunião com Kim na última segunda-feira (5) em Pyongyang. Durante a reunião, o governo norte-coreano informou sua disposição em renunciar a seu programa de armas nucleares em troca de garantias internacionais a sua segurança.
"Disse ao presidente Trump que em nosso encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, ele se declarou comprometido com a 'desnuclearização'", revelou Chung nesta quinta-feira (8). Chung transmitiu ainda a Trump que Pyongyang "evitará novos testes nucleares ou de mísseis".
Anunciando a reunião fora da Casa Branca, Chung Eui-yong elogiou a "liderança" de Trump e sua política de "pressão máxima".