A chanceler alemã Angela Merkel afirmou nessa terça-feira (10) que é evidente que o regime sírio ainda dispõe de um arsenal químico após o suposto ataque com gases tóxicos contra uma zona rebelde atribuído a Damasco.
"Agora devemos reconhecer que é evidente que a destruição das armas químicas não foi total", afirmou Merkel, referindo-se à operação neste sentido realizada em 2016.
A dirigente enfatizou, no entanto, que Berlim não participará de ações militares contra o regime de Bashar al Assad.
Mas disse apoiar tudo que se pode fazer para mostrar que o uso de armas químicas é algo inaceitável.
Sem acordo na Câmara de Deputados, o exército alemão não pode realizar qualquer operação fora do país.
Vigilância
A Alemanha deslocou aviões de reconhecimento e de abastecimento na Síria e no Iraque, mas apenas dentro da ação da coalizão internacional contra grupos jihadistas.
A Alemanha desempenhou um papel central na destruição do arsenal químico declarado por Damasco depois de um ataque que matou centenas de pessoas na região de Ghuta Oriental, a leste de Damasco, em agosto de 2013.