Declaração

Trump espera ver as duas Coreias 'juntas e em paz'

'Esperamos ver o dia em que toda a península da Coreia possa viver unida, com segurança, prosperidade e paz', declarou Trump

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Publicado em 18/04/2018 às 22:28
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'Esperamos ver o dia em que toda a península da Coreia possa viver unida, com segurança, prosperidade e paz', declarou Trump - FOTO: Foto: Joe Raedle / GETTY / AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (18) que espera que a Coreia do Norte e a Coreia do Sul - tecnicamente ainda em guerra - possam encontrar o caminho para uma paz duradoura na próxima série de encontros diplomáticos.

"Esperamos ver o dia em que toda a península da Coreia possa viver unida, com segurança, prosperidade e paz", declarou Trump em entrevista coletiva na Flórida, ao lado do premier japonês, Shinzo Abe.

"Como já disse, um caminho promissor está aberto para a Coreia do Norte se ela realizar uma 'desnuclearização' completa, verificável e irreversível. Será um grande dia para eles e um grande dia para o mundo".

A cúpula prevista com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, será "algo extraordinário para a Coreia do Norte e para o mundo", avaliou Trump. 

Mas o presidente fez uma advertência ao líder norte-coreano. "Se perceber que este encontro será improdutivo, não irei. Se for realizado e não der resultado, sairei respeitosamente".

Trump promete ajudar Japão

Na mesma coletiva, Trump prometeu que ajudará Shinzo Abe na questão dos cidadãos japoneses sequestrados nas décadas de 1970 e 1980 pela Coreia do Norte para treinar espiões daquele país. "Trabalharemos muito duro neste assunto e trabalharemos duro para tentar trazer estas pessoas de volta".

A questão dos sequestros é fonte de tensão entre Japão e Coreia do Norte, e Abe recorda frequentemente a situação. Em 2002, a Coreia do Norte admitiu o sequestro de 13 civis japoneses nos anos 70, mas Tóquio afirma que este número é maior.

O governo japonês listou 17 sequestrados, mas há suspeitas de que dezenas de cidadãos foram levados para ensinar aos espiões de Pyongyang a cultura e o idioma japoneses.

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