O príncipe Harry e a americana Meghan Markle, futuros duques de Sussex, se casam neste sábado (19) na cidade de Windsor, cidade tomada por milhares de fãs da família real da Inglaterra.
Harry chegou a pé à igreja de São Jorge a menos de meia hora da cerimônia, ao lado do irmão William, seu padrinho de casamento, ambos de uniforme de gala militar.
As pessoas nas ruas saudaram a sua chegada, assim como celebraram a saída da noiva do hotel, exibida em telões.
Markle seguiu para a igreja a bordo de um Rolls-Royce Phantom IV, ao lado de sua mãe Doria Ragland.
A noiva foi acompanhada pelo sogro, o príncipe Charles, a poucos metros do altar, após a polêmica provocada pela ausência de seu pai, Thomas Markle.
Markle usa um vestido branco criado pela estilista britânica Clare Waight Keller, diretora artística da marca francesa Givenchy. Moderno, de corte simples mas muito elegante, o vestido da noiva de 36 anos tem mangas compridas, cauda longa e véu.
Convidados
O cantor Elton John, a apresentadora de TV Oprah Winfrey, os atores George Clooney e Idriss Elba, o ex-jogador de futebol David Beckham e as ex-namoradas de Harry, Chelsy Davy e Cressida Bonas, estavam na igreja de São Jorge, que recebe o 16º casamento real desde 1863.
As ruas de Windsor estavam lotadas de pessoas que aguardam a saída do casal em uma carruagem às 13H00 (9H00 de Brasília), após a cerimônia religiosa.
Neste sábado, a rainha Elizabeth II nomeou Harry duque de Sussex, conde de Dumbarton e barão de Kilkeel, respectivamente, um título nobiliário inglês, escocês e norte-irlandês, como determina a tradição. A atriz ostentará os mesmos títulos após o casamento.
Após o passeio de carruagem diante do público começará a parte privada do casamento, com um almoço oferecido por Elizabeth II no castelo de Windsor e uma festa à noite na mansão Frogmore, presente do pai do noivo, o príncipe Charles de Gales.
A cidade de Windsor estava lotada desde o início da manhã. Os trens procedentes de Londres estavam lotados. Os visitantes passaram por detectores de metais.
Grandes medidas de segurança foram adotadas no país, que sofreu cinco atentados em 2017, com um balanço de 36 mortos e dezenas de feridos.