Guatemala retomou nesta quinta-feira (7) as arriscadas operações de busca na zona devastada pela erupção do Vulcão de Fogo no sul do país, suspensas na véspera pelas chuvas. O número de mortos na tragédia é de quase cem.
O vulcão, com 3.763 metros de altura e situado 35 km a sudeste da capital, registrou no domingo sua erupção mais forte nas últimas quatro décadas que deixou desde então 99 mortos e 197 desaparecidos, segundo dados da Coordenação para a Redução de Desastres (Conred).
A fúria do vulcão deixou, além disso, 58 pessoas feridas e 12.277 evacuadas, das quais 3.665 foram levados 21 abrigos.
Perigo iminente
O trabalho é árdua e feito sob a ameaça potencial do desprendimento a qualquer momento de sedintos das laderas, podendo ocasionar outra tragédia, já que o vulcão se mantém ativo lançando colunas de cinzas.
Além disso, pode voltar a gerar fluxos de gases tóxicos, pedras e material vulcânico, que caem a grande velocidade e arrasam tudo em sua passagem.
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Uma dessas avalanches arrasou com comunidades da cidade de Escuintla, que ficaram sepultadas sob toneladas de escombros.
Apesar de as autoridades guatemaltecas não terem pedido ajuda oficialmente, muitos países se dispuseram a fazê-lo, como os Estados Unidos que enviaram um avião da Força Aérea para transportar seis crianças guatemaltecas que precisam de tratamento para queimaduras.