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EUA anuncia ataque contra líder jihadista no Afeganistão

Exército dos EUA informou nessa quinta-feira (14) que executou um ataque contra um líder jihadista na província afegã de Kunar

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Publicado em 15/06/2018 às 7:43
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Exército dos EUA informou nessa quinta-feira (14) que executou um ataque contra um líder jihadista na província afegã de Kunar - FOTO: Foto: Mario Tama/AFP
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O exército dos Estados Unidos informou nessa quinta-feira (14) que executou um ataque contra um líder jihadista na província afegã de Kunar, onde acredita que estaria escondido o líder talibã paquistanês Maulana Fazlullah.

"As forças americanas realizaram um ataque antiterrorista em 13 de junho na província de Kunar, perto da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, contra um alto dirigente de uma organização terrorista", afirmou o tenente-coronel Martin O'Donnell em um comunicado.

O militar indicou que as forças americanas continuam "aderindo ao cessar-fogo" que Cabul estabeleceu com os talibãs afegãos, parecendo descartar este grupo, enquanto a imprensa americana informou que o ataque teve como alvo Maulana Fazlullah, importante comandante do TTP, o Movimento Talibã Paquistanês.

O porta-voz do ministério da Defesa do Afeganistão, Mohamad Radmanesh, afirmou que Fazlullah estava entre os mortos. 

"Posso confirmar que o líder do TTP Fazlullah foi morto em uma operação conjunta afegã-americana em Kunar na quinta-feira".

O Paquistão não comentou oficialmente a informação, mas uma fonte das forças de segurança afirmou à AFP que Fazlullah estava considerado entre os mortos.

O Departamento de Estado anunciou em março uma recompensa de cinco milhões de dólares por ajuda para localizar o comandante talibã, que foi vinculado a ataques no Paquistão e ao atentado frustrado com carro-bomba em Nova York em 2010.

De acordo com o Departamento de Estado, seu grupo "demonstrou ter uma aliança próxima com a Al-Qaeda".

Este grupo reivindicou o massacre de mais de 150 pessoas em 2014 em uma escola na cidade paquistanesa de Peshawar.

O TTP também foi responsável pelo ataque de 2012 contra a jovem Malala Yousafzai, que desde então se tornou um símbolo da luta pelo acesso à educação das mulheres jovens.

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