Fronteira

Grupo armado assalta quartel boliviano na fronteira com Brasil

Ação protagonizada por brasileiros roubou diversas armas e feriu um sargento em serviço na unidade de Puerto Bruno Racua, área de fronteira

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Publicado em 17/06/2018 às 18:19
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Ação protagonizada por brasileiros roubou diversas armas e feriu um sargento em serviço na unidade de Puerto Bruno Racua, área de fronteira - FOTO: Foto: AFP
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As autoridades bolivianas confirmaram neste domingo o assalto a um quartel na região de fronteira com o Brasil, em uma ação protagonizada por brasileiros e que roubou diversas armas.

"Um grupo armado, supostamente integrado por indivíduos brasileiros e bolivianos, procedeu ao roubo de armamento da unidade de Puerto Bruno Racua, em Porvenir, localidade na fronteira com a República Federativa do Brasil", informou o ministério boliviano da Defesa.

O roubo incluiu "9 fuzis AK, 11 carregadores e 5 pistolas", revela o comunicado, acrescentando que  "um sargento em serviço ficou ferido por arma de fogo" e está sob cuidados médicos. A Polícia boliviana enviou à região um grupo de agentes para procurar os assaltantes e reforçar a segurança. 

"A partir de La Paz enviamos um contingente policial com armas longas para reforçar a segurança em Porvenir e Cobija, e grupos de elite intensificaram as patrulhas e trabalhos de inteligência para localizar estas pessoas", explicou o subcomandante-geral Agustín Moreno. Segundo o site RC Notícias, ao menos "dois brasileiros" participaram do assalto e "uma moto com placa do Brasil foi apreendida em Villa Busch".

Ataque

Na quarta-feira passada, as autoridades bolivianas enviaram uma equipe das forças de elite à fronteira com o Brasil após um ataque a uma delegacia da polícia civil na cidade brasileira de Epitaciolândia (limítrofe com a Bolívia), de onde foram levadas 30 armas e 2.000 munições.

Bolívia e Brasil compartilham uma fronteira de 3.400 quilômetros, cenário de tráfico de armas, droga, madeira, pedras semipreciosas, fauna e automóveis roubados. No último ano, a polícia boliviana identificou a presença de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) na região. 

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