A pouco mais de uma semana das eleições gerais no México, marcadas para o próximo dia 1º, pelo menos 22 candidatos e pré-candidatos foram assassinados no país. Em todos os casos, as investigações apontam para o crime organizado. No caso do México, o crime organizado é associado diretamente à ação dos carteis.
Há, ainda, informações que mais de uma centena de candidatos e pré-candidatos sofreram algum tipo de agressão. Em meio a dados não confirmados oficialmente, há indicações que os números de mortes pode chegar a 47.
De acordo com a agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA), os carteis mexicanos são os principais provedores de drogas para o mercado norte-americano. Em relatório divulgado ano passado, a DEA informou que as organizações criminosas multinacionais mexicanas são um desafio.
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A presidente do Tribunal Eleitoral do Poder Judicial da Federação, Janine Otálora, disse que o crime organizado “atua com premeditação” para decidir o assassinato de quem vai concorrer às eleições. Segundo ela, a violência marca a campanha eleitoral deste ano no México.
Em 1º de julho, os mexicanos irão às urnas para escolher o presidente da República, deputados federais e senadores, além de representantes em 19 departamentos. No México, o Senado tem 128 assentos e a Câmara Federal reúne 500 parlamentares.