O ex-advogado pessoal de Donald Trump, Michael Cohen, declarou que, antes de mais nada, é leal à sua família e a seu país, o que foi visto como um indício de que vai colaborar na investigação em aberto contra o presidente americano.
"Para sermos claros: minha esposa, minha filha e meu filho e este país têm minha lealdade antes de tudo", disse Cohen, em entrevista à rede ABC News, nesta segunda-feira (2), no momento que enfrenta a possibilidade de ser detido em Nova York.
Essas palavras despertaram as especulações sobre se Cohen teria material que possa incriminar Trump e sobre se ele "se voltaria contra" seu antigo chefe, algo que estaria em clara contradição com suas declarações anteriores, quando garantiu que "receberia um disparo pelo presidente".
FBI
O FBI (a Polícia Federal americana) fez uma revista em sua casa e em seu escritório, em abril, em meio à investigação dirigida pelo procurador especial Robert Mueller sobre um possível conluio entre Rússia e a equipe de campanha de Donald Trump na eleição presidencial de 2016.
Em sua primeira grande entrevista desde então, Cohen não elogiou Trump, divergiu das críticas feitas pelo presidente à investigação federal e se distanciou do republicano, de acordo com a ABC News.