Copa 2018

Grupo defende comunidade LGBTQ formando 'arco-íris' na Rússia

Em um país que proíbe manifestações públicas da comunidade LGBTQ, grupo defende símbolo do movimento em ritmo de Copa do Mundo

JC Online
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Publicado em 08/07/2018 às 17:43
Foto: Divulgação/The Hidden Flag
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Em evidência por sediar a Copa do Mundo 2018, a Rússia voltou a ser lembrada como um país onde a comunidade LGBTQ é bastante perseguida e as leis locais proíbem manifestações públicas, inclusive o uso da bandeira do arco-íris - símbolo do movimento. Em 14 de junho, durante o evento mundial, um ativista britânico foi detido na Praça Vermelha, no centro de Moscou, por protestar contra os abusos sofridos pelos homossexuais na Rússia.

Foi a partir de episódios como esse que um grupo de ativistas encontrou uma forma de protestar, em plena luz do dia, no país que não recebe a comunidade LGBTQ. Usando as camisas das seleções dos seus países, eles caminham unidos, em sequência, pelas ruas formando um arco-íris.

Em um site, o grupo afirma que "queria aproveitar a Copa do Mundo para denunciar a situação na Rússia e levar a bandeira para as ruas." As cores vermelha, laranja, amarela, verde, azul e roxa são dos times dos países de cada membro ativista: Espanha, Holanda, Brasil, México, Argentina e Colômbia, respectivamente.

Foto: Divulgação/The Hidden Flag
- Foto: Divulgação/The Hidden Flag
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Foto: Divulgação/The Hidden Flag
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Representantes

O representante brasileiro Eloi Junior veste a camisa 10 do atacante Neymar enfrentando o medo para não ficar de fora da ação.
"Meu namorado disse que eu era louco, mas este é o projeto mais emocionante que eu já participei", conta no site do projeto chamado The Hidden Flag (a bandeira escondida em tradução livre).

A espanhola Marta Márquez afirma que o projeto reuniu suas paixões: o amor pelo ativismo, por viajar e pela família.
Mesmo não sendo homossexual ou bissexual, o holandês Eric Houter decidiu participar da ação. "Meu irmão não podia ir, então aceitei ir em seu lugar", expõe.

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