HEROÍSMO

Último mergulhador a deixar caverna da Tailândia relata o drama vivido

O mergulhador saiu por último e em segundos o local já estava submerso

AFP
Cadastrado por
AFP
Publicado em 12/07/2018 às 10:59
Foto: AFP
FOTO: Foto: AFP
Leitura:

A energia elétrica e as bombas para retirar água pararam de funcionar, o que tornou imperativo deixar a caverna - conta o último mergulhador a deixar a gruta na Tailândia, após o resgate dos 12 garotos e de seu treinador.

As últimas cinco pessoas resgatadas tinham acabado de serem retiradas, na terça à noite, quando de repente se ouviu um grito do lugar mais delicado do trajeto de saída - uma galeria tubular por onde se passava com muita dificuldade.

"O australiano que supervisionava a passagem começou a gritar dizendo que a bomba d'água tinha deixado de funcionar", contou à AFP Chaiyananta Peeranarong, de 60 anos, ex-comandante da Marinha tailandesa.

Foto: AFP
Membros da mídia local e internacional assistem a uma entrevista coletiva no hospital - Foto: AFP
Foto: AFP
Uma mulher levanta seu filho perto do hospital, enquanto chega ambulância com os meninos e o técnico - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
Familiares aguardam notícias dos meninos no hospital local - Foto: AFP
Foto: AFP
Fim do resgate. Os 12 meninos e o técnico foram resgatados nesta terça-feira (10) - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
Equipe médica responsável pelo resgate na caverna comenta sobre o estado de saúde dos garotos - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Após mais de 11h de operação, as buscas foram dadas como encerradas nesta segunda-feira (9) -
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
8 meninos já foram retirados da caverna, segundo informações locais. Faltam 4 e o treinador - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
Meninos começam a ser resgatados e levados para hospitais - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
Equipes de regaste lutam para ajudar as crianças e o treinador a saírem da caverna - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
Equipes de regaste lutam para ajudar as crianças e o treinador a saírem da caverna - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
Doze meninos e um treinador de futebol estão presos na caverna há 9 dias - Foto: AFP
Foto: AFP
Os socorristas seguem bombeando água para fora da caverna para facilitar o resgate - Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP
Foto: AFP
- Foto: AFP

 

"Se não se bombeasse a água nesse lugar, só seria possível sair com um cilindro de oxigênio", explicou, relatando os últimos instantes dessa dramática evacuação.

Os últimos mergulhadores "correram" então para passar por esse lugar "T", um pesadelo por sua estreiteza. Chaiyananta deixou os colegas passarem e saiu por último. Teve tempo apenas de passar antes de o lugar ficar totalmente submerso. "A água já chegava na cabeça, quase ao ponto de precisar de um cilindro de oxigênio", contou.

O ex-comandante tailandês explicou que a prioridade da equipe internacional de especialistas, da qual ele fazia parte, era garantir que os meninos não entrassem em pânico. Por isso, alguns foram sedados e adormecidos, como mostra um vídeo divulgado na quarta-feira à noite pela célula de crise. 

Dar-lhes segurança

"Alguns estavam adormecidos, outros moviam os dedos, tontos", relatou. "Os médicos verificavam constantemente o estado e o pulso", acrescentou. "Disseram à imprensa que os garotos deveriam aprender a mergulhar. Esse garotos não comiam, ou dormiam, há dias, como teriam encontrado energia para praticar? Isso era absurdo", criticou.

A célula de crise garantiu, nos dias de espera antes do desfecho, que os mergulhadores que permaneceram com eles antes da evacuação os ensinaram a se familiarizar com o equipamento para mergulhar.

"Precisávamos apenas que soubessem como respirar e não entrar em pânico na água. Precisávamos apenas que se sentissem seguros, que tudo iria bem", completou.

A imagens dos garotos em macas, transportados pelos socorristas, ou retirados em tirolesas na última parte da caverna, são muito impressionantes.

Entre os 13 principais socorristas estão os britânicos Stanton e John Volanthen, que são os que encontraram os garotos a quatro quilômetros da entrada da caverna. Nesse momento, o nível da água era muito alto, e o grupo aguardava sobre uma rocha cercada de água.

Últimas notícias