Ao menos 70 mil pessoas estavam desabrigadas nesta quarta-feira (8) e recorriam a abrigos improvisados - sem água potável e alimentos - três dias após o terremoto que abalou a ilha indonésia de Lombok, informaram as autoridades.
O terremoto de 6,9 graus de magnitude ocorreu na noite de domingo, e matou ao menos 105 indonésios, segundo o boletim oficial, uma semana após outro tremor deixar 17 mortos na mesma ilha turística.
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O tremor de domingo provocou ferimentos graves em 236 pessoas, informaram as autoridades, acrescentando que faltam produtos básicos e médicos em Lombok.
"Os esforços para evacuar as pessoas se intensificaram, mas ainda há muitos problemas sobre o terreno", declarou o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes, Sutopo Purwo Nurgroho.
Resgate
As equipes de resgate seguem removendo os escombros dos prédios destruídos, com a ajuda de máquinas, e o número de vítimas pode se agravar nas próximas horas.
A província onde se encontra Lombok sofre com a grave falta de alimentos, medicamentos e pessoal médico, advertiu o governador Muhammad Zainul Majdi.
"Nossos recursos humanos são limitados. Faltam auxiliares médicos nos abrigos improvisados" e em outros locais, declarou Majdi à AFP.
Em algumas partes da ilha aldeias inteiras ficaram praticamente destruídas e os habitantes dormem ao relento.
Já a evacuação de turistas, que estavam nas três pequenas ilhas de Gili, na costa noroeste de Lombok, foi concluída, segundo as autoridades.