A coalizão internacional antiextremista liderada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque reconheceu, nesta quinta-feira (30), a morte de 1.061 civis durante ataques aéreos desde o início da operação "Inherent Resolve", em 2014, até julho passado.
De acordo com a nota divulgada, "a coalizão realizou um total de 29.920 incursões entre agosto de 2014 e julho de 2018".
"Durante este período, segundo a informação disponível, (a coalizão) estima que pelo menos 1.061 civis foram assassinados involuntariamente pelos ataques da coalizão", completa o comunicado.
Ainda segundo a coalizão, foi concluída em julho a análise de 18 informes de possíveis vítimas civis, dos quais 15 não foram considerados verdadeiros.
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Pertinência
Foram considerados pertinentes três informes sobre ataques a bomba contra alvos no Iraque e na Síria entre 4 de janeiro de 2017 e 13 de junho de 2018, que deixaram dois mortos e um ferido.
No final de julho, 216 informes seguiam sob revisão.
A ONG Airwars, que enumera as vítimas civis de todos os bombardeios aéreos no mundo, estima que pelo menos 6.575 civis foram assassinados pela coalizão, número que supera amplamente o que foi divulgado nesta quinta.