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Wrightsville Beach acelera preparativos para chegada do furacão Florence

Tapumes de madeira nas janelas e sacos de areia nas frestas das portas: os moradores de Wrightsville Beach se preparam para a chegada do furacão

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Publicado em 12/09/2018 às 2:23
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Tapumes de madeira nas janelas e sacos de areia nas frestas das portas: os moradores de Wrightsville Beach se preparam para a chegada do furacão - FOTO: MARK WILSON / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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Tapumes de madeira nas janelas e sacos de areia nas frestas das portas diante de um mar escuro: os moradores de Wrightsville Beach, na Carolina do Norte, se preparam para a chegada do furacão Florence tentando aparentar calma, apesar de certa ansiedade.

"Estamos fechados, sinto muito, tenha cuidado": o restaurante mexicano Tower Seven não recebia mais clientes nesta terça-feira e tinha as janelas protegidas por placas de compensado.

Mas Jim Wenning, um frequentador do estabelecimento, estava no local para ajudar o "chefe" a tratar de "limitar o prejuízo".

"Não temos uma tempestade como esta aqui desde a década de 1950, pode ficar  tudo caótico nesta esquina durante uma semana", diz este operário da construção com uma ferramenta na mão.

O homem - que mora no continente - ainda não sabe se vai partir: "Vou decidir no último minuto. Se os ventos continuarem a mais de 200 km/h, vou partir porque minha casa não foi feita para tanto".

Enquanto na Carolina do Norte há fortes chuvas e raios no firmamento, em Wrightsville Beach persistia um forte calor, antecipando a ameaça que se aproxima.

Kevin Goricki, que chegou do norte do Estado para visitar a família, ainda quer pegar uma praia antes da chegada do furacão.

"Já enfrentei um furacão em 2011, Irene, e devo admitir que gosto desta atmosfera. O mais perigoso são as inundações, mas estamos no terceiro andar com minha irmã, assim não deve ter problema", diz o homem de 29 anos olhando para o Atlântico.

Colchões, móveis, churrasqueira ... Greg Cook e sua namorada, que moram em Wrightsville Beach há sete anos, próximos à cidade portuária de Wilmington, decidiram partir antes da chegada de Florence.

"Já ficamos inundados em três ocasiões, mas desta vez será uma história diferente".

"Geralmente as pessoas dizem que o furacão vai mais para o norte, que tudo vai se resolver, mas depois acreditam que realmente será grave". 

Evacuação

Uma corrida contra o tempo começou para evacuar a ilha antes que a ponte móvel de acesso seja fechada, às 20H00 local de quarta-feira.

A partir deste horário serão interrompidos o fornecimento de água e de eletricidade, mas muitos decidiram permanecer na ilha.

"Nosso vizinho pensa que está seguro no andar de cima", disse Cook. "Deixamos o nosso gerador com ele, mas acho que não foi muito inteligente ficar".

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