O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (17) que terá um encontro "decisivo" no domingo com o ministro das Finanças, Moshé Kahlon, para tentar convencê-lo a não provocar eleições antecipadas.
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O primeiro-ministro conta com uma frágil maioria parlamentar, de apenas um assento, desde a saída de seu ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, chefe do partido nacionalista Israel Beitenu.
Lieberman quis protestar contra o cessar-fogo alcançado indiretamente entre Israel e os islamitas palestinos do Hamas e seus aliados, após violentos confrontos na Faixa de Gaza.
Coalizão
Kahlon, chefe do partido de centro Kulanu, cujo apoio é agora vital para a sobrevivência da coalizão, se pronunciou a favor de eleições "o quanto antes". A legislatura atual deve terminar em novembro de 2019.
"Vou me reunir com Moshé Khalon antes do conselho de ministros semanal no domingo para uma última tentativa de convencê-lo a não acabar com o governo", afirmou o primeiro-ministro em sua conta de Twitter. "Não se deve acabar com um governo de direita. Todos os membros de Likud [partido de Netanyahu] desejam continuar administrando o Estado por mais um ano", acrescentou Netanyahu.
Outro membro da coalizão, Naftali Bennett, ministro da Educação e líder do partido nacionalista religioso Lar Judaico, exigiu ser nomeado ministro da Defesa. Sem isto, Netanyahu deixaria de ter maioria.
Nessa sexta-feira (16), o primeiro-ministro rejeitou este pedido e anunciou que ele assumiria provisoriamente a pasta de Defesa.