Um importante funcionário russo ofereceu à campanha de Donald Trump "sinergia a um nível de governo" em um contato em novembro de 2015, revela nesta sexta-feira (7) o relatório do procurador especial Robert Mueller, que investiga a suposta interferência da Rússia na campanha presidencial dos EUA.
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O ex-advogado pessoal de Trump Michael "Cohen recebeu informação do contato e falou com um cidadão russo, que afirmou ser uma 'pessoa de confiança' da Federação Russa que ofereceu à campanha 'sinergia política' e 'sinergia a um nível de governo'", destaca o documento.
O cidadão russo - que não foi identificado - propôs a Michael Cohen uma reunião com o líder russo, Vladimir Putin, segundo Mueller.
Esta "pessoa disse a Cohen que uma reunião assim teria um impacto 'fenomenal' não 'apenas politicamente, mas de dimensão empresarial também'", acrescenta o relatório.
Investigação
Estas novas revelações ocorrem no momento em que Trump insiste em criticar e desacreditar a investigação de Mueller, que afirma que não levará a "qualquer conclusão".
Na manhã desta sexta-feira, Trump denunciou no Twitter "os numerosos conflitos de interesse" que supostamente tem o procurador especial.
"Já há 87 páginas redigidas mas, obviamente, não podemos terminar até que vejamos o relatório final sobre esta caça às bruxas", escreveu o presidente.