ELEIÇÕES 2018

Geraldo Julio sugere que decisão do PSB pode ficar para 5 de agosto

PSB convocou reunião do diretório nacional para 30 de julho para decidir entre apoio a Ciro Gomes (PDT) ou neutralidade

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 20/07/2018 às 6:50
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PSB convocou reunião do diretório nacional para 30 de julho para decidir entre apoio a Ciro Gomes (PDT) ou neutralidade - FOTO: Foto: JC Imagem
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Primeiro secretário nacional do PSB, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, garantiu que a sigla ainda não decidiu como marchará na corrida presidencial. Geraldo levantou a hipótese de que a coligação do PSB só seja definida na convenção do dia 5 de agosto, e não no encontro do diretório nacional convocado para o dia 30, como se espera.

A declaração foi uma reação às declarações do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), que informou ao jornal O Globo que ligou para o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e informou que o PSB já teria se decidido por apoiá-lo na corrida presidencial.

"O partido ainda não tomou a decisão. Ainda estamos em processo de discussão e vai ter o ambiente onde a decisão será tomada. Provavelmente no diretório no dia 30 ou no Congresso no dia 05. E cada um dentro do partido vai defendendo as duas posições. São legítimas as posições de Rollemberg e Casagrande. Mas são legítimas também todas as outras posições. Márcio França tem uma (de apoiar Alckmin). O governador Paulo Câmara já expressou a posição de Pernambuco (de buscar aliança com o PT)", afirmou Geraldo.

PSB na vice?

Questionado sobre a possibilidade de o PSB indicar um vice na chapa do PT, Geraldo não negou, nem confirmou a possibilidade. "Vocês sabem e tem sido noticiado abertamente que tem sido conversado com o PT também. A senadora Gleisi esteve recentemente no Palácio com o governador em negociação e discussão entre os partidos", resumiu o prefeito.

O PSB de Pernambuco trabalha por uma coligação nacional com o PT ou pelo menos para que a sigla se declare neutra para tentar conter a candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes (PT) ao governo do Estado. A neutralidade enfraqueceria o projeto de Ciro, que teria apenas 28 segundos no guia eleitoral e poucos palanques estaduais.

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