Após uma reunião entre o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito de Olinda, Lupércio (SD), além do deputado federal Augusto Coutinho, presidente estadual do Solidariedade, ontem, o PSB está otimista de que a sigla seguirá na Frente Popular. Paulo ainda voltará a se reunir com deputados da sigla hoje a noite ou amanhã, para tentar bater o martelo em relação as insatisfações do partido, que chegou a ser cortejado pela oposição. O SD perdeu uma secretaria e viu a adversária em Olinda Luciana Santos (PCdoB) ser cotada para vice do PSB.
Em outra frente para tentar organizar os aliados, o governador recebe o PP amanhã para que a sigla pleiteei a indicação da vereadora Michele Collins para uma das vagas do Senado. “Somos o partido garantido na Frente Popular com o maior tempo de TV. Michele foi a vereadora mais votada no Recife”, argumentou o deputado federal Eduardo da Fonte, presidente do PP-PE. Ontem, Paulo acompanhou Eduardo no lançamento da candidatura de Fabíola Cabral, filha do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral.
Em reserva, integrantes do partido dizem que a sigla está mais empenhada em manter a presidência da Alepe do que em uma candidatura de Michele. Fontes palacianas também não vêem chance de ela integrar a chapa majoritária. Em 2014, Fonte lançou Michele como pré-candidata ao governo, mas acabou compondo com o PSB.
Armando Monteiro
Questionado sobre eventuais conversas com os dois partidos, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), pré-candidato de oposição ao governo, disse que apesar da boa relação com o Solidariedade, a conversa não avançou, e que não chegou a abrir diálogo com o PP. “Já temos uma aliança de bom tamanho, com 12 partidos. Claro que estamos sempre abertos para conversar. Mas, na nossa avaliação, não estamos com essa ansiedade”, explicou.
Sobre a presença de Priscila Krause (DEM) na vice, Armando disse que a democrata tem credenciais amplas, mas que a definição do vice será decidida em conjunto com todos os partidos da coligação.
