ELEIÇÕES 2018

Paulo Câmara se diz perseguido e que teve que 'se virar'

Candidato à reeleição, Paulo Câmara disse que não conseguiu operações de crédito por perseguição e critica Michel Temer

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 10/08/2018 às 22:04
Foto: Andrea Rego Barros/PSB
Candidato à reeleição, Paulo Câmara disse que não conseguiu operações de crédito por perseguição e critica Michel Temer - FOTO: Foto: Andrea Rego Barros/PSB
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Candidato à reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) disse nesta sexta-feira (10) que sua gestão não conseguiu realizar operações de crédito por “perseguição” e que ele teve que “se virar” para tocar projetos prioritários e não deixar o Estado se desequilibrar. O socialista realizou uma extensa agenda oficial de visita a obras de barragens e à Adutora do Alto Capibaribe, em cidades do Agreste; com um ato político à noite em Santa Cruz do Capibaribe.

“Todos sabem o desafio de governar um Estado na situação de hoje, em que o Brasil está parado. Pernambuco não tem acesso a crédito por perseguição. Tudo isso fez com que a gente tivesse que se virar com as nossas prioridades, com aquilo o que era importante. E a gente não deixou, de maneira nenhuma, Pernambuco se desequilibrar”, afirmou o governador, em entrevista à Rádio Comunidade.

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Questionado sobre a situação das finanças do Estado, Paulo admitiu que elas estão apertadas, mas disse que elas estão assim em todo o Brasil. E criticou o governo federal por fazer um “desserviço ao Brasil” e permitir que as desigualdades regionais se ampliem. “Tem uma situação apertada. Os investimentos são cada vez menores. Por isso a gente está priorizando o que é fundamental para gerar emprego e renda”, explicou o gestor.

Adutora

Mais cedo, o Palácio do Campo das Princesas divulgou um ofício em que o governador cobra do presidente Michel Temer (MDB) a liberação de recursos para a Adutora do Agreste, projetada para levar água da Transposição para cidades de Pernambuco, mas que ainda não foi concluída.

Segundo o documento, a União, que havia repassado R$ 136 milhões para a obra em 2016 e R$ 68 milhões no ano passado, não transferiu nenhum recurso para a adutora desde o início de 2018. De acordo com o ofício, o repasse imediato dos recursos é a “única medida capaz de evitar uma nova paralisação dessa obra”.

Em Santa Cruz, o governador elogiou a capacidade do ex-presidente Lula (PT), importante aliado político, em se comprometer com a Adutora do Agreste e criticou a gestão de Temer. “Temos que fazer o nosso serviço. Não dá para ficar esperando esse governo federal”, afirmou, em referência a projetos paralelos como as adutoras do Pirangi e Sirigi.

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