Na disputa pelo governo de Pernambuco pela Rede, o ex-prefeito de Petrolina Júlio Lóssio quer reduzir o número de secretarias do Estado para dez. Hoje, são 23. Quando prefeito, ele reduziu de 23 para 9 o número de pastas em Petrolina. "Entre 2012 a 2018 houve aumento de despesa com pessoal numa escala exponencial. Vamos atacar isso de maneira firme e completa, fazer um estado menor pare dentro e maior para fora. É preciso diminuir um pouco o tamanho da máquina, a ideia é ter dez secretarias", destacou Lóssio durante sabatina na Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (14).
O ex-prefeito também criticou professores que estão fora das escolas. "Temos muitos professores da rede pública que não estão em sala de aula, estão cedidos para gabinetes. Eu acredito que lugar de professor não é em Tribunal de Justiça, nem no Ministério Público, pois assim o dinheiro sai pelo ralo", afirmou.
Veja como foi a sabatina de Lóssio na Rádio Jornal:
Defensor da candidatura de Marina Silva à Presidência da República, Júlio Lóssio critica quem quer se colar na imagem do ex-presidente Lula. "A partir de 1º de janeiro, quem vai estar no Palácio do Campo das Princesas não é Lula, nem Miguel Arraes, nem Eduardo Campos, será um de nós os candidatos. Eu critico a terceirização do direito popular de votar. Sempre disputei eleições contra andores, não estou preocupado em ter o apoio de Lula, de Armando ou de outros, estou preocupado em falar com as pessoas", disse.
EMPREGO E RENDA
Questionado sobre propostas para o emprego e renda no Estado, o ex-prefeito defende a parceria com o Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Senac e etc...) para a geração de empregos no setor de serviços. "Precisamos focar no desenvolvimento para as pessoas com o Sistema S e cursos profissionalizantes. Não conheço cabeleireiro que não esteja bem de vida, nem eletricista sem serviço. Também precisamos expandir nosso polo tecnológico, a maioria dos softwares do polo digital não tem conexão com área de saúde, nem com o Polo de Confecções do Agreste, é preciso inovação nesses setores, não vejo isso sendo feito hoje", comentou.