ELEIÇÕES 2018

Em 1º ato, Boulos assume bandeiras de movimentos

Em primeiro ato de campanha eleitoral, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) prometeu criar seis milhões de empregos em dois anos

Estadão Conteúdo
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Publicado em 20/08/2018 às 7:50
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Em primeiro ato de campanha eleitoral, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) prometeu criar seis milhões de empregos em dois anos - FOTO: Foto: Divulgação/PSOL
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Com promessas de desmilitarização da Polícia Militar e desapropriação de imóveis ociosos no centro das grandes cidades, o candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos, fez no fim de semana o primeiro ato oficial de sua campanha eleitoral.

Chamado "Dia B", o ato reuniu, no último sábado (18), milhares de pessoas no Largo da Batata, na região oeste da capital paulista, além das principais lideranças do PSOL no Estado, como os deputados federais Ivan Valente e Luiza Erundina.

Segundo os organizadores, 20 mil pessoas foram ao evento. A PM não fez estimativa oficial.

Figura mais aguardada do comício, Boulos chegou ao ato quando todos os outros oradores já tinham falado. Ele desceu de um Corsa preto em uma rua lateral e foi andando no meio das pessoas até o palanque ao som de uma música apoteótica.

No palanque, Boulos, de 36 anos, candidato a presidente mais jovem da história, seguiu o roteiro usado pela maioria dos postulantes de agradecer aos partidos que formam sua coligação (PSOL e PCB), à vice (Sonia Guajajara), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), seu berço político, deputados e a chapa ao governo estadual.

Em um longo discurso, Boulos repetiu duras críticas ao establishment político, prometeu criar 6 milhões de empregos em dois anos de mandato e enumerou algumas propostas de seu programa de governo.

"Nosso projeto é desmilitarizar as polícias e enfrentar a guerras às drogas. É um projeto de outro tipo, baseado na prevenção e na inteligência", disse.

O líder sem-teto também prometeu desapropriar imóveis vazios ou abandonados nas grades cidades e transformá-los em moradias populares.

"Quem é especulador ou banqueiro, quem lucra com a miséria, não vote em mim", alertou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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