OPINIÃO

Eduardo Jorge: Marina, Alckmin ou Bolsonaro estarão no 2º contra PT

O vica na chapa de Marina Silva afirmou que o segundo turno já está com o candidato escolhido pelo ex-presidente Lula

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Publicado em 21/08/2018 às 15:19
Foto: Facebook Eduardo Jorge/ Facebook Marina Silva
O vica na chapa de Marina Silva afirmou que o segundo turno já está com o candidato escolhido pelo ex-presidente Lula - FOTO: Foto: Facebook Eduardo Jorge/ Facebook Marina Silva
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O candidato a vice na chapa de Marina Silva (Rede), Eduardo Jorge (PV), disse nesta terça-feira (21) que a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, divulgada na segunda-feira (20) mostra que uma das vagas no segundo turno já está com o candidato escolhido pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que a ex-senadora concorre com Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) pela vaga restante.

"São três candidatos que vão disputar entre si para chegar no segundo turno e disputar com as forças do ex-presidente Lula", disse Jorge ao Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), após participar de um encontro promovido pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). "Desconfio que Bolsonaro é o preferido de Lula, porque seria um 7 a 1. Já o Alckmin, independentemente dele, tem a rejeição do PSDB. Dificilmente, se chegasse no segundo turno, teria condições de vencê-lo. A única que tem condições de enfrentar Lula com sucesso é a Marina, pela sua história e seu programa."

Segundo Jorge, que disputou a Presidência em 2014 pelo seu partido, o PV, Ciro Gomes (PDT) não deve ter condições de chegar ao segundo turno porque "caiu na teia de Lula". "Ciro buscou sinceramente uma aliança com o PT, mas Lula o diminuiu, humilhou, o quer subordinado."

Programa de Marina

No evento, o ambientalista admitiu que o programa atual de Marina não trata sobre energia, mas que o de 2014 o faz e que o tema deve ser retomado em breve, através de um caderno específico.

Ele ainda defendeu que sua chapa não vai praticar política "voluntarista ou intervencionista" para o setor. "Matemática existe. Vamos seguir um governo equilibrado para tirar o Brasil da crise", afirmou.

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