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Governos petistas garantiram combate à corrupção, diz Haddad

Haddad afirmou que os mecanismos de combate à corrupção foram criados nos governos petistas e que até o juiz Moro reconhece isso

JC Online
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Publicado em 30/08/2018 às 23:24
Foto: Cláudio Kbene/Instituto Lula
Haddad afirmou que os mecanismos de combate à corrupção foram criados nos governos petistas e que até o juiz Moro reconhece isso - FOTO: Foto: Cláudio Kbene/Instituto Lula
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O candidato a vice-presidente Fernando Haddad (PT) afirmou nesta quinta-feira (30) que os mecanismos de combate à corrupção foram criados nos governos petistas e que até o juiz federal Sergio Moro reconhece isso. "Até o juiz Sergio Moro, que condenou o Lula, reconhece na sentença os avanços legislativos em torno do combate a corrupção. Nada disso seria possível se não fossem os governos PT. [...] O problema é que estamos combatendo (a corrupção) de forma equivocada, destruindo empregos, libertando empresários corruptores e mantendo pessoas no cárcere sem provas", disse Haddad em ato de campanha em Curitiba, realizado após visita ao ex-presidente Lula na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF).

Em caminhada pelo centro de Curitiba, Haddad reafirmou que o PT irá até as últimas consequências para que o ex-presidente possa figurar como cabeça de chapa do partido. "Nós queremos Lula por uma causa, não por um capricho", discursou o candidato a vice, para cerca de 200 pessoas que participaram do ato.

À imprensa, Haddad insistiu que o PT espera que a Justiça brasileira acate a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que orientou o Brasil a autorizar Lula a participar do processo eleitoral. "Trabalhamos com a vitória no Tribunal (Superior Eleitoral). Recorreremos às últimas consequências, ao Supremo Tribunal Federal, para que não paire dúvidas sobre a disposição do PT de estar com Lula até o fim. Não apresentamos e não apresentaremos (alternativas a candidatura). Esperamos que o Judiciário atenda a recomendação", afirmou.

Pouco antes da visita ao ex-presidente, Haddad foi recebido pelo senador paranaense Roberto Requião (MDB), que serviu pães com mortadela ao petista. No Estado, o MDB está coligado com o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, a quem formalmente o senador apoia, já que descartou palanque ao candidato do seu partido, Henrique Meirelles. "O fundamental não é derrotar pessoas, mas o modelo liberal (nas eleições). Sábado eu estarei com Ciro (Gomes), mas porque eu não daria um pão com mortadela a ele (Haddad)?", afirmou Requião.

Nos discursos depois da caminhada em Curitiba, Haddad e os candidatos petistas do Paraná pediram voto a Requião, que, apesar de ser filiado ao MDB, é histórico defensor dos governos petistas. O PT do Estado lançou apenas uma candidata ao Senado, a ex-prefeita de Curitiba Miriam Gonçalves, justamente para pedir o segundo voto dos eleitores ao emedebista.

Visitas

Além de Haddad, Lula recebeu em sua cela nesta quinta-feira a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o ex-presidente do Partido Social Democrata da Alemanha e ex-presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e o filósofo português Boaventura de Sousa Santos.

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