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Em Garanhuns, Haddad afirma que PT vai recorrer a decisão do TSE

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad evitou se colocar como candidato e disse que a estratégia só será anunciada na próxima segunda-feira (3)

Amanda Miranda
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Amanda Miranda
Publicado em 01/09/2018 às 14:14
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O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad evitou se colocar como candidato e disse que a estratégia só será anunciada na próxima segunda-feira (3) - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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Candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT) e oficialmente advogado do petista, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) reafirmou neste sábado (1º), em Pernambuco, que o partido vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de barrar postulação do ex-presidente. 'Plano b' da sigla, Haddad evitou se colocar como candidato e disse que a estratégia só será anunciada na próxima segunda-feira (3), quando a defesa puder visitar Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde está preso desde o dia 7 de abril.

"Não há comunicação com ele no fim de semana porque não há expediente. Vamos levar um quadro jurídico do que é possível fazer diante da desautorização da ONU pela Justiça Eleitoral. A Justiça Eleitoral, nesse caso específico, talvez não seja a última palavra", afirmou Haddad em coletiva de imprensa em Garanhuns, no Agreste. 

Horas após a decisão do TSE, o ex-prefeito chegou ao município para uma caminhada e um ato político. Antes, porém, foi à cidade vizinha de Caetés, onde Lula nasceu, para gravar imagens para o guia eleitoral.

"Não estamos fazendo cálculo eleitoral, estamos defendendo o que consideramos um bem maior, que é a soberania popular", afirmou. "É essa razão que nos faz crer que estamos do lado da justiça".

Questionado se será o substituto de Lula na eleição, Haddad afirmou: "isso (a soberania popular) exige a presença de Lula na corrida eleitoral. É com essa perspectiva que estamos trabalhando".

O candidato a vice afirmou que o partido foi pego de surpresa com a decisão do TSE de votar o registro da candidatura de Lula nessa sexta-feira (31). A previsão anterior era de que a Corte apreciasse o pedido do partido Novo, do presidenciável João Amoêdo, de proibir a participação dele no guia eleitoral. "A pauta do TSE foi alterada 19 minutos antes. Estávamos muito seguros de que o julgamento não se daria no dia de ontem e que segunda-feira tomaríamos uma decisão".

Vídeo

Antes da coletiva de imprensa, ainda em Caetés, Haddad fez uma transmissão ao vivo no perfil de Lula no Facebook, ao lado da militância, de parentes do ex-presidente e do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). No vídeo, ao ser questionado se Lula pediu que os eleitores votassem nele, afirma: "mandou que votassem em nós".

 

 

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