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Bolsonaro perde para Ciro, Marina e Alckmin no 2º turno, diz Ibope

Ele empata tecnicamente com Fernando Haddad (PT) - 36% para o ex-prefeito e 37% para o deputado -, segundo pesquisa

Estadão Conteúdo
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Publicado em 05/09/2018 às 21:55
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Ele empata tecnicamente com Fernando Haddad (PT) - 36% para o ex-prefeito e 37% para o deputado -, segundo pesquisa - FOTO: Foto: EVARISTO SA / AFP
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Nas simulações de segundo turno, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) perde para os candidatos Ciro Gomes (PDT) - 44% a 33% -, Marina Silva (Rede) - 43% a 33% - e Geraldo Alckmin (PSDB) - 41% a 32%- , e empata tecnicamente com Fernando Haddad (PT) - 36% para o ex-prefeito e 37% para o deputado -, segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta quarta-feira (5).

O Ibope ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. Isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-05003/2018. Os contratantes foram o Estado e a TV Globo.

Lula

A divulgação do levantamento estava prevista para terça-feira (4) mas foi necessário adiá-la em razão de uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral. O registro inicial da pesquisa, feito no dia 29 de agosto, ainda trazia um cenário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, como candidato. Porém, na madrugada de sábado, dia 1° de setembro, o TSE indeferiu o registro de sua candidatura.

Diante do ocorrido, o Ibope decidiu retirar da pesquisa o cenário com Lula, e manter apenas o que trazia Haddad em seu lugar. Como as perguntas feitas não seguiram exatamente o roteiro previsto no questionário registrado na semana anterior, foi necessário consultar o TSE. Na tarde desta quarta-feira, 5, o ministro Luiz Felipe Salomão decidiu não analisar o mérito da questão, alegando que o Ibope não poderia ter feito a consulta, por não ser "autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político".

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