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'Não vamos deixar a moeda se valorizar de novo', diz Haddad

Ele destacou que o governo não deixará também ocorrer uma "falsa desvalorização, fruto de especulação" no mercado. A declaração foi feita para o diretor de Recursos Humanos da Driveway

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Publicado em 05/09/2018 às 11:02
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Ele destacou que o governo não deixará também ocorrer uma "falsa desvalorização, fruto de especulação" no mercado. A declaração foi feita para o diretor de Recursos Humanos da Driveway - FOTO: Foto: Prefeitura de São Paulo/Divulgação
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Em campanha na porta de uma fábrica de autopeças no Jardim Santa Emília, em São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) prometeu adotar, em um eventual governo, uma política de "responsabilidade cambial" para a indústria nacional.

"Não vamos deixar a moeda se valorizar de novo", disse Haddad ao diretor de Recursos Humanos da Driveway, Luiz Lopes. Ele destacou que o governo não deixará também ocorrer uma "falsa desvalorização, fruto de especulação" no mercado. Ao ouvir o diretor declarar que "dólar a R$ 3,20 não dá", o ex-prefeito concordou: "Não dá".

Antes da conversa com o diretor, Haddad cumprimentou funcionários da fábrica e pediu empenho nos próximos 30 dias de campanha. Ele disse que os eleitores precisam voltar a "sonhar" com o País nas eleições de outubro. "É só lembrar do governo Lula, que não é o governo do Getúlio, que você tem que ler livro de história. É só lembrar o que você viveu", discursou Haddad.

Nas conversas, o ex-prefeito perguntou sobre a rotina de trabalho e as negociações salariais. "O que é isso que vocês tem no ouvido?", questionou a um dos funcionários, que lhe explicou a função do protetor auricular.

Substituição

A possível substituição de Lula por Haddad na cabeça de chapa da campanha foi citada pelo candidato ao Senado Jilmar Tatto. "Vamos torcer para que o Lula seja candidato, mas temos que estar preparados para o que der e vier", afirmou Tatto em uma das fábricas. Em outra, ele se referiu a Manuela D'Ávila como vice de Haddad. "É vice do Lula, vice do Haddad. Uma confusão aí".

Haddad e Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) foram apresentados aos metalúrgicos como "o time de Lula". "O Lula não é só o Lula. Nós fazer parte do time do Lula", discursou Manuela, ao afirmar que cada um no local poderia ser "Lula" nos próximos 30 dias da campanha.

A deputada não falou ao microfone nas duas primeiras montadoras que os candidatos visitaram. Na terceira, ela discursou depois de o candidato ao Senado Eduardo Suplicy ter dito que Manuela não poderia deixar de ser ouvida.

Ex-metalúrgico, o candidato do PT ao governo de São Paulo Luiz Marinho pediu aplausos para Haddad em seus discursos e o citou como o "vice de Lula", insistindo que o ex-presidente é candidato.

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