AVALIAÇÃO

Avanço de Bolsonaro no Ibope é efeito do atentado e deve passar, diz tucano

''Agora é a hora da comoção. A tendência é que esse patamar caia nas próximas semanas'', disse Ricardo Tripoli, candidato ao Senado em São Paulo

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Publicado em 11/09/2018 às 20:49
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''Agora é a hora da comoção. A tendência é que esse patamar caia nas próximas semanas'', disse Ricardo Tripoli, candidato ao Senado em São Paulo - FOTO: Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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O candidato ao Senado pelo PSDB em São Paulo, Ricardo Tripoli, classificou como "positivo" para Geraldo Alckmin o resultado da pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (11). Segundo ele, o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL), que passou a 26% das preferências, pode ser atribuído ao atentado da última quinta-feira (6).

"Agora é a hora da comoção. A tendência é que esse patamar caia nas próximas semanas. Temos um grande tempo de TV e vamos crescer a partir de agora", disse.

Outro dado positivo, ainda segundo o deputado, foi a queda de Marina Silva (Rede) e a oscilação para baixo de Ciro Gomes (PDT), que se mantiveram em empate técnico com o tucano e com Fernando Haddad (PT). Para Trípoli, o desempenho de ambos "abre espaço" para o crescimento do ex-governador.

Pesquisa Ibope

Depois do atentado em Juiz de Fora (MG), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos nas intenções de voto para a Presidência nas eleições 2018, segundo levantamento Ibope divulgado na noite desta terça-feira, 11. Bolsonaro mantém a liderança da disputa, agora com 26% - na pesquisa anterior, do dia 5 de setembro, tinha 22%.

Atrás do presidenciável do PSL aparecem Ciro Gomes (PDT), com 11% - oscilação de um ponto para baixo em relação ao último levantamento - e Marina Silva (Rede), que caiu três pontos e aparece com 9%. Geraldo Alckmin (PSDB) segue com 9%, mesmo porcentual da pesquisa anterior. Já Fernando Haddad (PT), oficializado nesta terça-feira, 11, como candidato petista no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (condenado e preso na Lava Jato) oscilou dois pontos para cima e registrou 8% das citações no cenário estimulado - ou seja, quando os nomes dos candidatos são disponibilizados ao eleitor consultado pelo instituto.

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