O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), alvo de um atentado com faca na última quinta-feira (06), deixou nesta terça-feira (11) a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o filho dele, Flavio Bolsonaro, o candidato fez sua primeira refeição desde que foi esfaqueado. "O capitão voltou", comemorou o filho.
Boas novas: nessa manhã meu pai tirou a sonda do intestino, foi para a semi-intensiva e fez sua primeira refeição: pedaço de pão e suco.
— Flavio Bolsonaro 177 Senador_RJ (@FlavioBolsonaro) 11 de setembro de 2018
O Capitão voltou! #EstouComBolsonaro
Bolsonaro está na unidade de saúde particular desde a sexta-feira (07), quando foi transferido da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, Minas Gerais, onde recebeu o primeiro atendimento.
Jair Bolsonaro ainda passará por uma nova cirurgia de grande porte para reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia. Conforme o boletim, o paciente tem uma colostomia, "que foi feita em função de lesões graves do intestino grosso e delgado" Apesar do alerta, o candidato não apresenta sinais de infecção. O boletim médico foi assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor superintendente do hospital, Miguel Cendorogio.
Leia Também
- Ataque a Bolsonaro mostra que violência não se resolve com arma, diz Marina
- Após ataque, apoiadores de Bolsonaro se reúnem em manifestações
- Bolsonaro passará por nova cirurgia de grande porte, diz hospital
- PF rastreia dados financeiros de homem que esfaqueou Bolsonaro
- Bolsonaro permanece em condição estável, diz boletim médico
- Datafolha: no 2º turno, Bolsonaro perde para Ciro, Alckmin e Marina
- Rejeição a Bolsonaro cresce para 43% em setembro, mostra Datafolha
Agressor
O homem que esfaqueou o candidato Jair Bolsonaro na tarde desta quinta-feira (6) durante comício em Minas Gerais mostrou ter diversas posições ideológicas contraditórias no Facebook. Adélio Bispo de Oliveira afirma ter cumprido uma 'ordem de Deus' enquanto era conduzido pelos policiais, segundo a Revista Piauí. A Polícia Federal disse, ainda, que duvida da "integridade psicológica" de Adélio. Em depoimento, o agressor de Bolsonaro alegou 'questões pessoais'.
