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Marina perde votos entre mulheres e evangélicos, revela Ibope

Na parcela do eleitorado que se declara evangélico, Marina caiu de 15% para 10%. Bolsonaro cresceu de 29% para 33%

Estadão Conteúdo
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Publicado em 11/09/2018 às 0:18
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Na parcela do eleitorado que se declara evangélico, Marina caiu de 15% para 10%. Bolsonaro cresceu de 29% para 33% - FOTO: Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
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Anteriormente empatada tecnicamente com Jair Bolsonaro (PSL) entre o eleitorado feminino, a candidata à Presidência Marina Silva (Rede) caiu de 14% para 10% na preferência das mulheres para o primeiro turno da eleição presidencial, mostra pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (11). O candidato do PSL consolidou sua liderança nessa fatia do eleitorado, oscilando de 16% para 18%. O último levantamento do Ibope havia sido publicado no dia 5 de setembro.

Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu um índice de 11% no eleitorado feminino, empatado tecnicamente com Marina Silva, considerando a margem de erro de dois pontos porcentuais. Na semana anterior, o tucano tinha 9%. O candidato Ciro Gomes (PDT) é citado como preferido por 10% das mulheres, o mesmo índice de Marina Silva. Há uma semana, ele registrava 12% entre as eleitoras. Fernando Haddad (PT), por sua vez, avançou de 5% para 8% no eleitorado feminino.

Na parcela do eleitorado que se declara evangélico, Marina Silva também perdeu votos: caiu de 15% para 10%. Já Bolsonaro cresceu de 29% para 33%. O tucano Geraldo Alckmin é preferido por 10% dos evangélicos - tinha 9%. Ciro Gomes consegue a intenção de voto de 7% dos entrevistados que se declaram evangélicos, contra 9% na pesquisa anterior. Fernando Haddad cresceu de 3% para 6% nessa fatia.

A pesquisa

Depois do atentado em Juiz de Fora (MG), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos nas intenções de voto para a Presidência nas eleições 2018, segundo levantamento Ibope divulgado na noite desta terça-feira (11).

Atrás do presidenciável do PSL aparecem Ciro Gomes (PDT), com 11% - oscilação de um ponto para baixo em relação ao último levantamento - e Marina Silva (Rede), que caiu três pontos e aparece com 9%. Geraldo Alckmin (PSDB) segue com 9%, mesmo porcentual da pesquisa anterior. Já Fernando Haddad (PT), oficializado nesta terça-feira (11), como candidato petista no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (condenado e preso na Lava Jato) oscilou dois pontos para cima e registrou 8% das citações no cenário estimulado - ou seja, quando os nomes dos candidatos são disponibilizados ao eleitor consultado pelo instituto.

O Ibope foi às ruas entre os dias 8 e 10 de setembro e ouviu 2 002 eleitores aptos a votar nesta eleição. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-05221/2018.

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