O presidenciável tucano Geraldo Alckmin, dono de uma coligação com oito partidos, afirmou na tarde desta terça-feira, 18, que não tem qualquer "procedência" a sugestão de que uma debandada de sua coligação esteja em curso. De forma enfática, Alckmin disse que a reunião prevista para ocorrer com o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) já estava combinada e ocorre toda semana às segundas ou terças.
Seguindo a estratégia de se colocar como uma opção em relação à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), líder das pesquisas, o tucano fez questão de comentar a declaração do candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, sobre criação de filhos em casas que têm apenas as figuras da mãe e da avó. Mourão disse que crianças, nestas situações, podem ser desvirtuadas e cooptadas pelo tráfico.
"Isso é uma ofensa às mães que criam seus filhos com dificuldades, no sacrifício, às vezes dois, três filhos, sozinhas. As avós, essas heroínas. É lamentável isso", declarou em resposta a Mourão. O tucano ainda diz que não ataca Bolsonaro e não comentou pedido de resposta feito pelo adversário na Justiça Eleitoral.
Leia Também
Indulto a Lula
Durante agenda de campanha no bairro do Pari, zona central da capital paulista, Alckmin ainda afirmou que um indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, seria um "acinte" à Justiça. Nesta terça, o candidato petista Fernando Haddad afirmou que Lula não deseja isso e que não o faria, caso vença a eleição.