Cogitado pelas últimas pesquisas eleitorais como adversário de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, o candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, desconversou sobre uma possível aliança com o PSDB para enfrentar o candidato da extrema-direita.
Nesta semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) escreveu uma carta em que pedia uma aliança contra o radicalismo no País. Quando perguntado sobre o gesto de FHC, Haddad afirma que não chegou a ver o que ele havia dito. "Eu acredito que... Eu não li a carta (do FHC). Mas eu vi que é um gesto de apoio ao candidato dele, ao Geraldo. O que é natural. O Fernando Henrique tem uma ligação muito grande com o Geraldo, tem as mesmas ideias, tem o mesmo estilo. Então, é natural que ele apoie o seu candidato", comentou Haddad.
Pelas redes sociais, FHC afirmou que escreveu para os eleitores se unirem contra o radicalismo.
Indagado novamente sobre uma aliança com os dos seus maiores adversários, o candidato pelo PT explicou que ainda é cedo para pensar em alianças para o segundo turno: "O segundo turno é outra conversa. Primeiro é o seguinte. Vamos chegar no primeiro, primeiro. Vamos tratar do primeiro turno. Tem 15 dias. É muito tempo. Está todo mundo muito buscando informação, querendo saber qual é a melhor proposta. Vamos continuar no nosso ritmo. Nós estamos crescendo. O Nordeste está bem. Vamos chegar no dia 07 primeiro".
Campanha em Pernambuco
O presidenciável está em campanha em Pernambuco neste sábado, o qual já participou de uma caminhada no Centro do Recife, e participa de um ato político em Caruaru, no Agreste do Estado. Neste domingo (23), Haddad participa de eventos políticos no Sertão do São Francisco, tendo como foco Petrolina e Juazeiro, na Bahia.
