Após alguns dias de especulações em torno de uma possível aliança entre o senador Armando Monteiro (PTB), candidato ao governo estadual pela coligação Pernambuco Vai Mudar, e o presidenciável Ciro Gomes (PDT), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou, no último domingo (23), que as negociações não foram adiante. “Houve um burburinho inicial, mas ele não avançou e continuamos na nossa”, afirmou.
Eleitor do ex-presidente Lula (PT), desde que o petista saiu oficialmente da corrida presidencial e abriu espaço para Fernando Haddad (PT), Armando ainda não informou quem apoiará nacionalmente no pleito deste ano. No seu palanque, há partidos ligados às candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Jair Bolsonaro (PSL), mas o petebista não descarta apoiar candidaturas de fora deste universo de opções.
ALCKMIN
Ao passar pela Rádio Jornal na manhã da última sexta-feira, Alckmin disse que Armando é o seu candidato em Pernambuco e que não se incomoda com o fato de, até o momento, o parlamentar não ter se posicionado a favor do seu projeto de governo. “Em política não se briga, se conquista. Fui governador, prefeito e cada lugar tem uma realidade diferente, por isso defendo a reforma política”, comentou o tucano.
Presidente estadual do PSDB e candidato ao Senado na chapa de Armando, o deputado federal Bruno Araújo afirmou que respeita o tempo do senador para escolher o seu candidato. “Há um entendimento nosso de que ele (Armando) lidera esse processo e o tempo será o que ele achar melhor, mais conveniente, para a condução dos entendimentos de aliança. Já tenho meu candidato, Mendonça tem o dele e Armando sempre teve o ex-presidente Lula. Se confirmou o que nós sabíamos, que Lula não seria candidato, e vamos aguardar qual a opção que ele faz de nome para apoiamento”, detalhou o parlamentar.
Além de Alckmin e Ciro, o candidato a vice na chapa de Álvaro Dias, Paulo Rabello (PSC), cumpriu agenda no Recife nos últimos dias. Armando não esteve com nenhum deles.
