ELEIÇÕES 2018

CNI/Ibope: eleitores de Bolsonaro e Haddad são os mais convictos

Entre os que declararam votar em Bolsonaro, 55% afirma que a decisão é definitiva. Já em relação a Haddad, o percentual é de 49%

JC Online
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Publicado em 27/09/2018 às 8:52
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Entre os que declararam votar em Bolsonaro, 55% afirma que a decisão é definitiva. Já em relação a Haddad, o percentual é de 49% - FOTO: Foto: Agência Brasil/Divulgação
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A pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quarta-feira (26), mostrou que os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), primeiro e segundo colocados em intenção de voto, são também os que possuem maior indicativo de voto convicto.
Entre os que declararam votar em Bolsonaro, 55% afirma que a decisão é definitiva. Já em relação a Haddad, o percentual é de 49%. Os motivos declarados por cerca de seis em cada dez de seus eleitores foi que gostam dos candidatos e apoiam suas ideias.

Ciro Gomes (PDT) é o terceiro colocado nesse sentido, com 31% de votos convictos. Marina Silva (Rede), por sua vez, apresentou o menor índice de voto convicto, aparecendo com apenas 22%. Entre seus eleitores, apenas 36% afirmaram gostar da candidata e suas ideias e 22% disseram apoiá-la por não gostar dos concorrentes. Já Geraldo Alckmin (PSDB) tem o maior número de eleitores que "gostam do candidato, mas não conhecem suas ideias", com um percentual de 14%, e 26% de eleitores que não mudariam o voto.

Voto útil

No geral, cerca de três em cada dez entrevistados disseram ser "alta" ou "muito alta" a possibilidade de abrir mão de votar no candidato da sua preferência como estratégia para evitar a vitória de um adversário do qual não gostem.

Segundo a pesquisa, os eleitores de Jair Bolsonaro são os menos propensos a desistir do militar da reserva e optar por alguém que possa ter mais chances de evitar a vitória de outro presidenciável. Os números de Haddad também indicaram pouca chance de migração.

Eleitorado volátil

Alckmin e Marina aparecem com o maior percentua de votos não-convictos. Dos eleitores do ex-governador de São Paulo, 28% afirmaram que a opção por ele "é do atual momento, e durante a campanha poderá mudar", enquanto 22% responderam que o voto "é apenas uma preferência inicial".

Marina, por sua vez, tem um percentual de 23% de votos declarados que dizem ser "uma escolha do atual momento", mas que podem mudar, e 30% - o maior índice - admitiram que a escolha "é apenas uma preferência inicial".

A pesquisa

O levantamento encomendado pela Confederação Nacional das Indústrias foi feito entre os dias 22 e 24 de setembro, com 2.000 eleitores de 126 municípios. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi feito sob o protocolo BR-04669/2018.

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