Com informações da repórter Ângela Belfort, do Jornal do Commercio
Uma multidão se reuniu no Centro do Recife em uma marcha contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O grupo, formado em sua maioria por mulheres, saiu da Praça do Derby e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista em direção a Praça da Independência. A marcha faz parte do movimento Mulheres Contra Bolsonaro e da campanha nacional #EleNão, que defende o voto contra o candidato do PSL.
"Sou a favor do amor, da paz, da união entre povos. Do afeto, da harmonia, da solidariedade. E eu não gosto quando esse mundo hoje está incitando a questão do ódio, a violência, a impunidade. A gente tem que ser contra isso. A gente tem ser a favor de um mundo mais humano, mais fraterno, com amor. E com mais sabedoria para que todos possam viver em paz", afirmou Wilmara Amorim.
Já o assistente social André Ferreira afirmou que foi ao ato porque acredita que Bolsonaro ameaça a democracia. "Vamos tirar o exemplo dos Países africanos. A Somália mesmo é um País que tem muita arma, mas não acabou com a fome de ninguém. Você pode dar uma olhadinha também na Síria, na Faixa de Gaza, onde os armamentos também não trouxeram paz. Então um homem que só tem um tipo de linguajar, que não fala sobre inclusão social, sobre o respeito das pessoas, que não fala sobre o desenvolvimento de uma nação, e sim sobre a violência, e colocando alienação na cabeça das pessoas sobre violência, esse tipo de pessoas não tem que ter espaço", explicou.
Bolsonaro
Jair Bolsonaro deixou neste sábado (29) o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, 23 dias após levar uma facada no abdômem durante um ato de campanha em Minas Gerais. Segundo o Datafolha, Bolsonaro tem 28% das intenções de voto para presidente da República. Capitão da reserva e deputado federal, ele é conhecido por declarações polêmicas a respeito da ditadura militar e em relação a minorias. O candidato do PSL disputa a presidência pela primeira vez em 2018.