Uma coligação fora da polarização Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para a Presidência da República foi descartada pelo ex-governador de São Paulo e candidato do PSDB, Geraldo Alckmin - pelo menos para o primeiro turno. Ao comentar nesta quinta-feira (4) a sugestão do candidato pelo PDT, Ciro Gomes, de unir as candidaturas com Marina Silva, da Rede, o tucano usou de ironia.
"Acho ótima (a sugestão), nós queremos receber o apoio do Ciro e da Marina", brincou o tucano, afirmando que na verdade nenhum candidato vai deixar de ser candidato no primeiro turno das eleições.
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Questionado se no segundo turno poderia haver uma união de forças, Alckmin também se esquivou. "Nós vamos para o segundo turno, a eleição é só no domingo, Você tem na espontânea 20% de pessoas que ainda não escolheram candidatos", avaliou.
Sobre a expectativa em relação ao último debate da campanha na TV, que será realizado na noite desta quarta na TV Globo, Alckmin se disse tranquilo e que vai tentar levar as propostas que têm para o Brasil.
"A expectativa é boa, é o debate que encerra a campanha, portanto um debate importantíssimo, com grande atenção dos eleitores, vamos levar nossas propostas, nosso convencimento, pedir o voto para o 45", afirmou o ex-governador.
Obras paradas
O tucano disse que percorreu o País inteiro durante a campanha e viu muitas obras paralisadas e que uma das prioridades é retomar as 7 mil obras paradas, por meio de um ajuste fiscal e redução do tamanho do Estado.