A pedido do JC, candidatos ao Governo de Pernambuco escreveram seus motivos para ocupar o Palácio do Campo das Princesas no próximo dia 1º de janeiro de 2019.
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ARMANDO MONTEIRO
O clima de comoção em 2014 levou Pernambuco a prestar uma homenagem a Eduardo Campos elegendo um de seus ex-auxiliares. Passados quatro anos, o sentimento predominante hoje é de decepção. O desemprego e a violência explodiram. A saúde entrou em colapso. A economia deixou de produzir oportunidades para os jovens.
O legado de Eduardo Campos vem se perdendo por falta de liderança, de articulação e governança. As pessoas têm pressa, querem soluções urgentes para seus problemas imediatos, mas o governo se arrasta com obras paradas ou que nem saíram do papel e promessas não cumpridas.
Na minha trajetória na vida pública, acumulei experiência e amadureci. Porém, nunca tinha visto Pernambuco sofrer tanto. Não apenas pela crise nacional. Sofre com a falta de reação do governo, diferente dos outros Estados do Nordeste, ativos no enfrentamento das dificuldades. E diferente de Eduardo, que ia para a linha de frente encarar problemas como o da violência. O Pacto pela Vida, por exemplo, naufragou por falta de condução.
Sou senador, fui deputado federal, ministro do Desenvolvimento, presidente da Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Senai, do Sesi e do Sebrae. Tenho uma vida limpa e dedicada a criar empregos, a apoiar o pequeno empreendedor, a preparar os jovens para o mercado de trabalho e para o futuro.
Eu quero ser governador porque estou pronto para ajudar a promover as mudanças que o povo exige. Em momentos decisivos da história, Pernambuco soube mudar.
Construí uma rede de relacionamentos no Brasil e no Exterior que pode ajudar neste momento. Soubemos unir pessoas de trajetórias diversas, representantes dos mais distintos segmentos da população em torno desse projeto de mudança com um único propósito: resgatar a força e a liderança que deram a Pernambuco o título de Leão do Norte.
