Na manhã deste domingo (7), dia do 1º turno das eleições, um fato tomou conta das redes sociais, afirmando que o prefeito de Cabrobó Marcilio Cavalcanti teria sido preso sob a acusação de compra de votos e boca de urna.
O Dr. Thiago Gonzalez Promotor de Justiça do Município, convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer o ocorrido, segundo o Promotor, Marcílio não foi detido nem conduzido à Delegacia, “O prefeito do Município de Cabrobó Marcílio Cavalcanti, não foi conduzido pela polícia, nem foi detido por compra de votos, como estão especulando, o que na verdade ocorreu foi que, um suspeito que estava ao lado dele em determinado lugar, foi acusado de compra de votos, e o prefeito veio a Delegacia de Polícia Civil na condição de testemunha do caso“, relatou Dr. Thiago Gonzalez.
“Marcílio veio de livre vontade, para elucidar fatos, tanto que, foi liberado em seguida, e segue suas atividades normais, porém, o acusado segue detido e a Audiência de Custódia só será realizada após o término do horário de votação“, completou o Promotor.
O Promotor de Justiça ainda falou sobre o trabalho do Ministério Público durante às eleições, “estamos indo às ruas para verificar denúncias, e fazer uma atuação preventiva, para que tudo ocorra dentro da normalidade, e que o processo siga conforme dita a lei“, finalizou o promotor, Dr. Thiago Gonzalez.
Informações iniciais
As informações preliminares eram de que o prefeito de Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, Marcilio Rodrigues Cavalcante (MDB), tinha sido preso por suspeita de “boca de urna”, neste domingo (7), primeiro turno das eleições 2018, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Um vereador de Ingazeira, no Sertão, que não teve o nome nem o partido divulgados, também foi preso, mas por transporte irregular de eleitores.