Os candidatos que concorrem, em segundo turno, ao governo de São Paulo seguirão caminhos diferentes na disputa presidencial no que diz respeito ao apoio a Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT), primeiro e segundo colocados no primeiro turno. João Doria, do PSDB, que terminou a disputa em primeiro lugar, disse que votará em Bolsonaro na segunda rodada, apesar de não apoiar integralmente as propostas dele.
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“Votarei contra o PT, mas não endosso todas as suas posições”, disse Doria, ressaltando que defende as posições do economista Paulo Guedes, autor do plano econômico de Bolsonaro. Doria destacou que diverge de Bolsonaro em questões como a defesa de direitos iguais para as mulher.
Neutralidade
O atual governador, Márcio Franca, do PSB, que tenta a reeleição, informou hoje (8) que defenderá posição de neutralidade entre Bolsonaro e Fernando Haddad na reunião da executiva nacional de seu partido. A reunião será amanhã (9), em Brasília.
“Se depender de mim, a gente não vai apoiar nenhum dos dois. São Paulo tem de fazer a unidade do Brasil, e essa unidade, neste momento, não é a divergência.” França lembrou ainda que deu a palavra à companheira de chapa, coronel Eliane Nikoluk (PR), de que não apoiaria o PT.