ELEIÇÕES 2018

'A cabeça não tá legal', diz Bivar sobre ausência de Bolsonaro em debates

À Rádio Jornal, o presidente licenciado do PSL, Luciano Bivar, disse que Bolsonaro ainda não está psicologicamente recuperado da facada que recebeu

Da editoria de Política
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Publicado em 16/10/2018 às 12:08
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À Rádio Jornal, o presidente licenciado do PSL, Luciano Bivar, disse que Bolsonaro ainda não está psicologicamente recuperado da facada que recebeu - FOTO: Foto: Filipe Jordão/JC Imagem
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Presidente licenciado do Partido Social Liberal (PSL), o deputado federal eleito por Pernambuco Luciano Bivar disse que o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro ainda não tem condições de participar de debates, pois ainda não está psicologicamente recuperado da faca que levou no último dia 6 de setembro durante ato de campanha. "Estive com ele (Bolsonaro) no telefone, o cara recebe uma facada na barriga, recebe dois litros de sangue, ele não é superman, a cabeça desse cara não tá legal. Embora ele tenha me dito que está bem", disse Bivar durante debate na Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (16).

O adversário de Bolsonaro no segundo turno, Fernando Haddad (PT), tem criticado a ausência do concorrente em debates. "Quem não tem propostas, não tem o que debater", afirmou o petista, no último sábado (13), em São Paulo. Bivar rebateu: "O que tem que se falar ele já falou tudo. Ir para debate para o mesmo 'mi mi mi' de que é misógino, não vai adiantar nada. Fisicamente ele não tem condição, Lula também não compareceu a debate na última eleição dele", disse.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Prestes a completar 74 anos, Luciano Bivar está entusiasmado com o efeito Bolsonaro. A chegada do deputado federal ao partido, em março deste ano, alavancou o PSL de nanico à segunda maior bancada na Câmara. A sigla ocupará 52 das 513 cadeiras da Casa, a partir de 2019. Uma delas será do próprio Bivar, eleito com 117.943 votos. 

Bivar ainda confirma o movimento para que o partido consiga a presidência da Câmara a partir da próxima legislatura. "Pessoas de dentro do partido falam no meu nome, mas o foco tem que ser a eleição do dia 28. Fica muito delicado nesse momento a gente falar isso, mas o movimento existe e é inegável", afirmou.

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