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Comissão da Verdade quer incluir Miguel Arraes no Livro dos Heróis da Pátria

Grupo encaminhou ofício ao governador Paulo Câmara. Livro, com páginas de aço, fica exposto em Brasília

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Publicado em 22/02/2016 às 10:07
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Grupo encaminhou ofício ao governador Paulo Câmara. Livro, com páginas de aço, fica exposto em Brasília - FOTO: Foto: Alexandre Severo/Acervo JC Imagem
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A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara (CEMVDHC) quer incluir o nome do ex-governador Miguel Arraes no Livro dos Heróis da Pátria. Para isso, o coordenador da CEMVDHC, Fernando Coelho, encaminhou um ofício ao governador Paulo Câmara (PSB). 

O nome de Arraes foi escolhido por unanimidade entre os membros da Comissão. Esta seria mais uma homenagem ao ex-governador, que se vivo fosse, completaria 100 anos em dezembro. O acréscimo de nomes à lista está previsto na Lei 13.229, de 28 de dezembro de 2015.

“Este é o ano do Centenário de Miguel Arraes, governador de Pernambuco por três vezes. Teve o primeiro mandato interrompido pela ditadura de 1964, que o destituiu pela força, em total desrespeito à vontade popular. Em 1987, retornara ao poder, depois de vários anos no exílio. Pelo mesmo voto popular se reelegeu ainda uma terceira vez, em 1994. Falecido em 2005, deixou enorme contribuição para o estado e para o Brasil”, justifica Coelho.

É variado o conjunto de personalidades que integram o livro de aço, mas há destaque para os líderes militares. Entre os homenageados, há apenas duas mulheres: Anna Nery e Anita Garibaldi. Inscrito em 1989, Tiradentes abre a relação dos heróis. 

Constam, ainda, na lista, nomes como Zumbi dos Palmares (líder quilombola), Marechal Deodoro da Fonseca (primeiro presidente do Brasil), Dom Pedro I (imperador), Joaquim da Silva Rabelo, o Frei Caneca, e Domingos Martins (um dos líderes e o herói da Revolução Pernambucana de 1817, respectivamente), Getúlio Vargas (presidente do Brasil) e Heitor Villa-Lobos (maestro e compositor). O último nome a entrar na lista foi do político gaúcho Leonel Brizola, em lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em dezembro do ano passado.

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