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STF pede quebra do sigilo bancário de Gleisi Hoffmann, diz revista

Gleisi Hoffmann (PT-PR) é acusada de receber propina da construtora Odebrecht durante sua campanha para o governo do Paraná em 2014

JC Online
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Publicado em 02/01/2017 às 18:15
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Gleisi Hoffmann (PT-PR) é acusada de receber propina da construtora Odebrecht durante sua campanha para o governo do Paraná em 2014 - FOTO: Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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A Procuradoria-Geral da República pediu ao ministro do Superior Tribunal Federal Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato, a quebra do sigilo telefônico da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Gleisi teria recebido propina da construtora Odebrecht durante sua campanha para o governo do Paraná em 2014. As informações são do site da revista Veja.

Ainda de acordo com a reportagem no site, a quebra de sigilo telefônico ainda irá se estender a Bruno Martins Gonçalves, Fernando Migliaccio, um dos 77 delatores da Odebrecht, e Leones Dall'agnol, que integrou o conselho de administração dos Correios, presidido pelo ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, marido de Gleise Hoffmann e também envolvido nas investigações da Lava Jato.

Denúncia aceita

Em setembro de 2016, a Segunda Turma do STF decidiu aceitar a denúncia contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo. Desde março de 2015 os dois são investigados pelo suposto recebimento de propina, estimada no valor de R$ 1 milhão, oriunda de contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobras.

As investigações apontam que o dinheiro foi usado para custear parte da campanha eleitoral da petista em 2010. Eles negam a acusação. Em abril, a Polícia Federal encaminhou indiciamento de Gleisi ao Supremo. Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu a denúncia contra o casal. "Existe descrição clara dos fatos. Para embasar a peça acusatória, o Ministério Público apresenta elementos concretos", ressaltou o ministro Teori Zavascki.

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