Nomeação

Alexandre de Moraes é o escolhido de Temer para o STF

O presidente telefonou neste domingo para os outros candidatos informando sua escolha.

Editoria de Política
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Publicado em 06/02/2017 às 10:31
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente telefonou neste domingo para os outros candidatos informando sua escolha. - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, deve ser anunciado na tarde desta segunda-feira (6) para o Supremo Tribunal Federal. De acordo com notícia publicada no Estadão, o presidente telefonou neste domingo (5) para os outros candidatos informando sua escolha.

Como já era aguardado, o presidente esperou a indicação do STF para novo relator da Lava Jato, para só então escolher o substituto de Teori Zavascki, morto num acidente aéreo no último dia 19. 

No mês passado, um grupo de juristas e representantes de movimentos sociais foram ao Palácio do Planalto e sugeriram oito nomes sugeridos (desembargadores federais Fausto De Sanctis, que ficou famoso por conduzir a Operação Satiagraha, Hélio Egydio De Matos Nogueira e João Batista Gomes Moreira; o advogado e professor de Direito Humberto Bergmann Ávila; o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho; o procurador do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União Julio Marcelo de Oliveira; o advogado criminalista Roberto Delmanto Júnior; e o promotor de Justiça do Estado de São Paulo Roberto Livianu). No entanto, as opções foram descartadas por Temer em detrimento de Alexandre de Morais. 

Um peso, duas medidas 

Alexandre Moraes é um político e jurista brasileiro que foi nomeado pelo presidente Michel Temer para gerir interinamente o Ministério da Justiça, se tornando ministro após o Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.  

Em sua tese de doutorado, apresentada na Faculdade de Direito da USP, em julho de 2000, o ministro defendeu que, na indicação ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, fossem vedados os que exercem cargos de confiança "durante o mandato do presidente da República em exercício" para que se evitasse "demonstração de gratidão política". Seguindo o seu critério, ele próprio, o favorito para a sucessão do ministro Teori Zavascki, estaria impedido de ser indicado pelo presidente Michel Temer.


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