Alvos da 38ª etapa da Operação Lava Jato, a Blackout, deflagrada nesta quinta-feira (23) os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz já foram incluídos, a pedido da Polícia Federal (PF), na difusão vermelha da Interpol, lista dos criminosos mais procurados do mundo. Pai e filho estão sendo procurados desde o começo da manhã desta quinta, mas investigadores acreditam que já possam estar fora do País.
Leia Também
- Alvos da nova fase da Lava Jato, operadores do PMDB estão fora do País
- Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Lava Jato
- STF nega pedido de transferência de Eduardo Cunha na Lava Jato
- Fachin nega pedidos de Lula e Aécio para ter acesso a delações da Lava Jato
- Tom Zé está criando a trilha satírica da operação Lava Jato
- Moraes nega adiantamento de fase da Lava Jato que prendeu Palocci
- Sócio do grupo Schahin pagará R$7 mi e usará tornozeleira na Lava Jato
- Lava Jato causa instabilidade política, diz Raul Henry
Jorge e Bruno são investigados por corrupção, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes. Eles seriam operadores do PMDB e teriam usado contas de empresas offshore no exterior para pagamento de propina a agentes públicos da diretoria Internacional da Petrobras.Também agiriam nas diretorias de Serviço e Abastecimento da estatal. Os investigadores usaram informações passadas em delações premiadas.
Operação Blackout também cumpriu mandados de busca e apreensão
No Rio, além dos mandados de prisão preventiva contra os dois, agentes foram às ruas para cumprir 15 mandados de busca e apreensão. O nome da fase da Lava Jato é uma referência ao sobrenome de dois dos operadores.
