Em visita ao diretório do PT em Pernambuco o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) falou que não aceita discutir ser uma opção a Lula. Isso porque o senador teve o nome ventilado no partido para ser uma opção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais em 2018.
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De acordo com senador, todas as opções do partido são Lula. “Eu não aceito discutir uma alternativa ao Lula. Nosso plano A, B,C, D, E, F, G, H, É O Lula. Até porque se fizerem isso para tentar impedir uma candidatura do Lula eles estão de uma vez por todas dizendo pro mundo que nós não vivemos mais em uma democracia”, disse.
Lindbergh afirmou ainda que Lula não tem pretensão alguma em assumir cargos no partido. “Lula é o nosso grande nome, nossa grande liderança. Ele acha um erro assumir um cargo no partido. Ele tem que ser presidente”, disse.
Paralelamente, Lindbergh se lança como candidato a presidência nacional da sigla. O senador afirmou que tem o aval de Lula para tal.
“A gente quer um PT muito ligado aos movimentos sociais, reconectado com a juventude e vamos ter a tarefa de construir o novo programa e a própria candidatura do presidente Lula. Eu acho que o PT tem que dar uma sacudida. A gente quer que o PT volte um pouco às origens”, afirmou.
Candidatura
O senador afirmou diversas vezes em encontro com a imprensa que a decisão mais certa é que Lula seja lançado candidato a presidência da republica. Segundo Lindbergh, a candidatura deverá acontecer em abril.
“Confesso que ainda estou sob o impacto da inauguração popular da Transposição do Rio São Francisco. A forma como Lula foi recebido pelo povo nordestino, que sabe o que ele fez pelo nordeste. Achamos que estamos num momento de virada da conjuntura. Eu acho sinceramente que o governo Temer está enfrentando cada vez mais adversidades, ele vai ter muita dificuldade em acabar o governo até 2018. Por isso estamos falando da candidatura de Lula agora, para fazer o que ele sabe de melhor, espalhar a esperança no país, mostrar que ao contrário da política de austeridade de Temer é possível fazer uma política que coloque como centro da estratégia nacional o crescimento econômico e a proteção do emprego”, falou.
