Reforma da Previdência

Relator diz não poder prejudicar policiais por conta de 'baderneiros'

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia, disse que a ação organizada por sindicatos de policiais não poderia interromper a negociação.

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Publicado em 19/04/2017 às 11:32
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O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia, disse que a ação organizada por sindicatos de policiais não poderia interromper a negociação. - FOTO: Divulgação / Agência Brasil
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O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), esclareceu, em nota à imprensa, que não poderia ter interrompido na terça-feira (18) a negociação com os policiais por causa da ação organizada por sindicatos de policiais, que invadiram a Câmara dos Deputados contra a proposta.

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"Não podemos prejudicar toda uma categoria por conta de alguns poucos baderneiros. A minha expectativa é de que essas pessoas sejam punidas na forma da lei", disse Maia, que chegou a ser acusado de ter cedido nas negociações com os policiais devido ao protesto da categoria.

"Enquanto estávamos discutindo o acordo, vândalos, com os quais não sentamos nem nos sentaremos para negociar,promoviam a depredação de parte do Congresso. De maneira nenhuma, interromperíamos uma negociação produtiva e séria com pessoas decentes por causa da ação desses bandidos travestidos de policiais", argumentou o deputado.

Maia disse lamentar que alguns veículos da imprensa tenham associado as mudanças na aposentadoria especial dos policiais, acatadas por ele,com o protesto realizado na quarta pelos sindicatos de policiais, que invadiram a Câmara dos Deputados contra a reforma da Previdência.

'Avanço para a categoria'

Segundo Maia, já estava em curso uma reunião com deputados da bancada da segurança pública e lideranças do governo. Na sua avaliação, foi construído um avanço significativo para a categoria.

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