Ao defender a reforma trabalhista diante da elite empresarial do País, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez fortes críticas aos sindicatos, que resistem às mudanças na legislação. "Os sindicatos não querem perder a boquinha, aquilo que ganham sem nenhum esforço. Então, é legítimo que se mobilizem", disse Maia durante a cerimônia do Prêmio Lide, durante o 16º Fórum Empresarial em Foz do Iguaçu (PR).
A afirmação do presidente foi feita no momento há uma forte tendência na Casa pela extinção do imposto sindical, principal fonte de recursos dos sindicatos.
Leia Também
- Maia e Eunício criticam manifestação contra reforma da Previdência
- Maia assume erro em votação de urgência da reforma trabalhista
- Maia marca instalação do Conselho de Ética da Câmara para esta terça
- Maia diz que projeto de recuperação fiscal dos Estados será votado nesta segunda
- Por Previdência, Temer faz reunião com aliados na casa de Maia
- Maia sugere que Senado altere projeto que regulamenta Uber
Na manhã desta sexta (21), Maia fez novas críticas aos sindicatos, desta vez ao falar sobre a depredação da entrada do prédio da Câmara durante a votação da urgência da reforma. "Os sindicatos, com muita competência, pressionam, acuam e depredam o Congresso como fizeram na semana passada. A Polícia Civil, que deveria estar preocupada com a nossa segurança, vai ao Parlamento e quebra as entradas do Parlamento brasileiro. A gravidade de um ato como este é muito maior que pressionar parlamentares na Câmara dos Deputados", disse.
Congresso enfrenta agenda "tensa e difícil"
Maia defendeu que o Congresso deve enfrentar essa agenda "tensa e difícil". Segundo ele, o trabalho do Legislativo está fundamentado em dois eixos. O primeiro é a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária na Câmara e no Senado até o meio do ano. O outro eixo é aprovar no segundo semestre avançar a reforma tributária no Congresso.