Um dos deputados federais do PSB contrários à reforma da Previdência, Danilo Cabral acredita que a decisão do partido de fechar questão para não apoiar a proposta do presidente Michel Temer (PMDB) pode ter um efeito dominó no Congresso Nacional.
"A decisão do PSB poderá provocar uma confusão na base governista. Há uma pressão muito forte das ruas, então será uma votação muito dura”, afirma.
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O PSB foi o primeiro a tornar obrigatório o voto de seus parlamentares contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Para o parlamentar, esse poderá ser o caminho a ser adotado pelas legendas com postura mais independente na Casa.
O deputado destaca que a a reforma é um projeto de lei e, para ser aprovada, precisa de maioria absoluta dos que estiverem na sessão, com a necessidade de ultrapassar 257 parlamentares presentes.
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“A votação da reforma Trabalhista, prevista para esta quarta-feira (26), será o primeiro teste do governo federal no sentido de avaliar a disposição do Congresso a respeito das duas principais pautas do presidente Temer”, declarou Danilo Cabral.
MAIS DEFINIÇÕES
Durante a reunião da Executiva Nacional do PSB, além de discutir as mudanças na legislação trabalhista e na Previdência, o partido socialista firmou posição sobre os principais pontos da reforma política.
Segundo Danilo Cabral, o partido se posicionará contra a lista fechada e a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, que dá fim às coligações partidárias nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e estabelece cláusula de barreira para partidos políticos.